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Título: Introdução ao Movimento Harmônico Simples (M.H.S.)

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    Vamos ver se conseguimos usar aquilo que sabemos à respeito de molas para
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    ter uma pequena intuição de como
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    a mola se move com o tempo.
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    Com sorte aprenderemos um pouco
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    sobre o Movimento Harmônico.
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    Nós iremos até entrar um pouco no mundo
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    das equações diferenciais.
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    E não fique assustado quando chegarmos lá.
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    Ou então apenas feche os olhos quando chegarmos lá.
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    Enfim, eu desenhei uma mola, como eu tenho feito
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    nos meus outros vídeos.
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    O "0", esse ponto na abscissa x, é onde a mola
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    se encontra em seu estado natural.
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    E nesse exemplo nós temos o bloco de massa "m"
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    conectado à mola.
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    Eu estiquei a mola.
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    Eu essencialmente a puxei.
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    Para que o bloco esteja agora no ponto "A".
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    Então, o que irá acontecer nesse modelo?
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    Como sabemos, a força elástica da
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    mola é igual a menos alguma
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    constante vezes a posição x.
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    Com a posição x começando em A.
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    Então, inicialmente a mola irá
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    para trás, certo?
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    A mola irá voltar para a esquerda.
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    Irá ganhar mais e mais e mais e mais velocidade.
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    E nós sabemos que neste ponto, o bloco possui
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    muita energia potencial
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    Neste ponto, quando o bloco estiver no seu estado
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    natural, ele terá muita velocidade e muita energia
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    cinética, e muito pouca energia potencial.
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    Mas o bloco continuará se movendo e irá
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    comprimir a mola ao máximo até que toda
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    a energia cinética se torne energia potencial de novo.
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    Então o processo irá recomeçar de novo.
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    Veremos se conseguimos uma intuição de como o "x"
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    ficará em função do tempo.
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    Nossa meta é descobrir x(t), x em função do tempo.
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    Essa será nossa meta neste vídeo e
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    provavelmente no próximos
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    Vamos tentar ter uma intuição do que está acontecendo aqui.
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    Deixe-me transformar o x em função do tempo em um gráfico.
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    Para que o tempo seja a variável independente.
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    Começarei igualando o tempo a 0.
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    Essa será a abscissa do tempo.
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    Deixe-me desenhar a abscissa x.
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    Isso deve ser um pouco estranho para você, eu estar desenhando a
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    abscissa x na vertical, mas é por que x é a
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    variável dependente nessa situação
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    Essa é a abscissa x, muito diferente.
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    Ou nós poderíamos apenas dizer x de t, para que
    você saiba que x está em função
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    do tempo, x de t.
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    E nesse modelo que eu desenhei aqui, este é o local onde
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    o tempo se iguala a 0, certo?
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    Então aqui é o 0.
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    Deixe-me trocar a cor.
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    Quando o tempo for igual a 0, qual é a posição x
    do bloco?
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    Vejamos, a posição x é A, certo?
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    Então se eu desenhar isto, isto será A.
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    Bom, vou desenhar a linha aqui.
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    Pode acabar se tornando útil.
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    Isto é A
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    E isso será... vou tentar faze-las relativamente
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    parecidas... isso é A negativo.
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    Isso é menos A.
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    Quando t se iguala a 0, onde é isso?
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    Bom, é em A
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    Então é aqui onde fica, certo?
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    Vamos fazer algo interessante.
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    Vamos definir o Período
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    Escrevemos o período com um T maiúsculo.
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    Dizemos que o período é quanto tempo o bloco leva
    para ir
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    desta posição.
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    O bloco vai acelerar, acelerar, acelerar,
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    acelerar.
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    Estará muito rápido neste ponto, com toda sua energia cinética.
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    Então começa a brecar, brecar, brecar,
  • 3:17 - 3:18
    brecar.
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    Então realiza isso tudo de novo para o outro lado.
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    Vamos dizer que T é o tempo que o bloco leva para
    realizar
  • 3:23 - 3:25
    esse processo, ok?
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    No tempo 0, nós sabemos que no tempo T--
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    esse é o tempo T-- também estará em A, correto?
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    Só estou colocando no gráfico alguns pontos que eu
    sei dessa
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    função e vendo se consigo ter alguma intuição de como
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    essa função será.
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    Se leva T segundos para o bloco ir e voltar, levará
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    T sobre 2 segundos para chegar aqui, ok?
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    O mesmo tempo que levou para chegar aqui
    é também
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    o mesmo tempo que levará para voltar.
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    Em T sobre 2 qual será a posição x?
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    Bom, em T sobre 2, o bloco estará aqui.
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    Ele terá comprimido ao máximo a mola.
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    Então em T sobre 2 estará aqui.
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    E no meio de T/2 e T, estará o ponto onde x
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    se iguala a 0, ok?
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    Será aqui e aqui.
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    Espero que isso faça sentido.
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    Agora que sabemos esses pontos.
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    Vanos pensar em como a função deve ser.
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    Será apenas uma linha reta para baixo e então
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    uma linha reta para cima, e para baixo e
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    para cima
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    Isso implicaria-- pense sobre isso-- se tivermos uma
    linha
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    para baixo toda hora, isso significa que teríamos
    um
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    troca constante do valor de x.
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    Pensando de outra maneira, nós teríamos
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    uma velocidade constante, certo?
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    Nós temos uma velocidade constante durante esse processo?
  • 4:51 - 4:52
    ... Não.
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    Nós sabemos que neste ponto o bloco está a uma
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    alta velocidade certo?
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    Temos uma velocidade muito alta.
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    Sabemos também que neste ponto o bloco tem
    uma velocidade baixa
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    O bloco está acelerando constantemente.
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    E se pensarmos melhor, o bloco está
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    desacelerando.
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    Mas está acelerando constantemente.
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    Então está acelerando e desacelerando o
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    tempo todo.
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    Isso nos diz que o valor de x não é constante
    então não teremos
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    um padrão em zig-zag, certo?
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    Esse padrão continua, então teremos pontos
    aqui e aqui.
  • 5:25 - 5:26
    Então o que temos?
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    Quando começa o bloco está bem devagar.
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    A mudança do valor de x é lenta.
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    Então ele começa a acelerar.
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    Então, quando chega neste ponto, bem aqui, começa a
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    desacelerar.
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    Neste ponto a velocidade será exatamente 0.
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    A mudança de valor então será 0.
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    Então começa a acelerar de novo.
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    A velocidade mais e mais alta.
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    Estará realmente rápido nesse ponto.
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    Então começa a desacelerar a partir daqui.
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    Então neste ponto, a que este ponto corresponde?
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    O bloco voltou para A.
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    Neste ponto a velocidade é 0 novamente.
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    Então a mudança de x é 0.
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    Então começa a acelerar de novo.
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    Sua velocidade aumenta, aumenta e aumenta
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    Esse é o ponto onde a energia cinética atinge seu ápice.
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    Então a velocidade começa a cair de novo.
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    Perceba que aqui sua velocidade é 0.
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    Isso significa que não há energia cinética
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    nesses pontos.
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    E o ciclo continua.
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    E vai e vai e vai e vai e vai e vai.
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    Com o que se aprece agora?
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    Eu não provei a você isso, mas de todas as
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    funções que tenho em meu repertório, essa parece muito
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    com uma terrível função trigonométrica.
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    E se eu escolhesse uma, escolheria a cosseno.
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    Por que?
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    Porque quando o cosseno é 0-- Vou escrever aqui--
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    cosseno de 0 é igual a 1, certo?
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    então quando t se iguala a 0, essa função é igual a A.
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    Então essa função irá parecer com algo como A
    vezes cosseno
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    de-- eu vou usar a variável omega t-- irá parecer
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    com alguma coisa assim.
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    E aprenderemos que parece exatamente
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    com isso.
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    Mas eu quero provar para você, então não
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    acredite apenas na minha palavra.
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    Vamos descobrir como podemos descobrir o que
    é w.
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    É provavelmente em função da massa do
    bloco e
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    provavelmente em função da constante k
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    da mola, mas não tenho certeza.
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    Veremos o que conseguimos descobrir.
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    Agora vou usar um pouco de cálculo.
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    Na realidade, uma boa quantidade de cálculo
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    Nós vamos até ver equações diferenciais.
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    Essa é provavelmente a 1ª equação diferencial que
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    você vê na sua vida, é uma ocasião especial.
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    Mas… vamos em frente.
  • 7:41 - 7:43
    Feche os olhos se não quer ficar confuso, ou vá
  • 7:43 - 7:46
    assistir os vídeos de cálculo para saber o que é
    uma
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    derivada.
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    Vamos escrever essa, aparentemente simples, equação
    ou vamos
  • 7:52 - 7:55
    reescrevê-la da maneira que sabemos.
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    Qual a definição de força?
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    Força é igual a massa vezes a aceleração, certo?
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    Podemos reescrever a lei de Hooke como-- deixe me trocar a cor--
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    massa vezes a aceleração é igual a menos a constante da
    mola
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    vezes a posição, correto?
  • 8:16 - 8:18
    Eu vou escrever a posição em função de t,
  • 8:18 - 8:19
    para você lembrar.
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    Nós estamos tão acostumados com x sendo uma variável independente
  • 8:22 - 8:24
    que se eu não colocar em função de t, pode se tornar confuso.
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    Você diria, nossa, eu pensava que x era uma variável independente.
  • 8:27 - 8:28
    Não.
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    Porque nessa função que queremos descobrir, nós queremos
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    saber como é o x em função do tempo.
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    Essa é também uma boa revisão de
  • 8:35 - 8:38
    equações paramétricas.
  • 8:38 - 8:40
    É aqui que começamos com o cálculo
  • 8:40 - 8:41
    O que é aceleração?
  • 8:41 - 8:45
    Se eu tenho...
  • 8:45 - 8:52
    Se eu uso a posição x, a posição é igual a x em
  • 8:52 - 8:53
    função de t, certo?
  • 8:53 - 8:56
    Eu defino um tempo, e a função me dá o valor de x.
  • 8:56 - 8:58
    Essa é a posição.
  • 8:58 - 8:59
    Qual é a minha velocidade?
  • 8:59 - 9:02
    Bom, minha velocidade é uma derivada disso, certo?
  • 9:02 - 9:06
    A velocidade, em qualquer ponto, será a
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    derivada dessa função.
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    A variabilidade da função em respeito a t.
  • 9:11 - 9:13
    Então vou usar a variabilidade
  • 9:13 - 9:17
    em função de t, x em função de t.
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    Vou escrever isso como dx sobre dt.
  • 9:23 - 9:24
    E qual é minha aceleração?
  • 9:24 - 9:26
    Bom, aceleração é a variabilidade
  • 9:26 - 9:28
    da velocidade, certo?
  • 9:28 - 9:31
    Então seria a derivada disso.
  • 9:31 - 9:33
    Ou de uma outra forma, pegando a segunda
  • 9:33 - 9:36
    derivada da posição, certo?
  • 9:36 - 9:42
    Nessa situação, a aceleração é igual a, nós
  • 9:42 - 9:45
    podemos escrever como-- só estou mostrando a você as diferentes
  • 9:45 - 9:50
    anotações possíveis-- x''em função de t, segunda derivada de x em
  • 9:50 - 9:50
    função de t.
  • 9:50 - 9:54
    Ou-- isso são apenas anotações-- d ao quadrado vezes x sobre
  • 9:54 - 9:56
    dt ao quadrado.
  • 9:56 - 9:57
    Então essa é a segunda derivada.
  • 9:57 - 9:58
    Parece que meu tempo está acabando.
  • 9:58 - 9:59
    Nos vemos em meu próximo vídeo.
  • 9:59 - 10:02
    Se lembre de tudo o que eu anotei.
  • 10:02 - 10:03
    Tchau!
Title:
Título: Introdução ao Movimento Harmônico Simples (M.H.S.)
Description:

Intuition behind the motion of a mass on a spring (some calculus near the end).

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Video Language:
English
Duration:
10:03

Portuguese, Brazilian subtitles

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