Como o racismo prejudica mulheres grávidas, e o que pode ajudar
-
0:01 - 0:05A maioria de vocês, provavelmente,
consegue se identificar comigo agora. -
0:05 - 0:07Meu coração está palpitando no meu peito.
-
0:08 - 0:10Minhas mãos estão um pouco úmidas.
-
0:11 - 0:12Estou suando.
-
0:13 - 0:15E minha respiração está um pouco curta.
-
0:15 - 0:18Essas sensações familiares
são, obviamente, -
0:18 - 0:21resultado de estar de pé
na frente de milhares de vocês -
0:21 - 0:23dando uma palestra
que pode ser transmitida -
0:23 - 0:25a talvez mais um milhão de pessoas.
-
0:25 - 0:28Mas as sensações físicas
que estou vivenciando agora -
0:28 - 0:32são, na verdade, muito mais o resultado
de um mecanismo mente-corpo básico. -
0:32 - 0:36Meu sistema nervoso está mandando
uma enxurrada de hormônios, -
0:36 - 0:39como cortisol e adrenalina,
para minha corrente sanguínea. -
0:39 - 0:42É uma resposta muito antiga e necessária,
-
0:42 - 0:45que manda sangue e oxigênio
para os órgãos e músculos -
0:45 - 0:49que posso precisar para responder
rapidamente a uma ameaça em potencial. -
0:49 - 0:51Mas há um problema com essa resposta:
-
0:51 - 0:54ela pode ser superativada.
-
0:54 - 0:57Se enfrento diariamente
esses fatores de estresse, -
0:57 - 1:00especialmente num longo período de tempo,
-
1:01 - 1:04meu organismo pode ficar sobrecarregado.
-
1:04 - 1:06Basicamente, se essa reposta
não for frequente, -
1:06 - 1:10ela é supernecessária
para meu bem-estar e sobrevivência. -
1:10 - 1:13Mas se acontecer demais,
pode, de fato, me deixar doente. -
1:14 - 1:15Há cada vez mais pesquisas
-
1:15 - 1:19que examinam a relação
entre estresse crônico e doenças. -
1:19 - 1:21Doenças cardíacas e até mesmo o câncer
-
1:21 - 1:23têm sido relacionados ao estresse.
-
1:24 - 1:28E isso porque, com o tempo,
muita ativação a partir do estresse -
1:28 - 1:32pode interferir com os processos
corporais que me mantêm saudável. -
1:33 - 1:36Agora, imagine por um momento
que eu estivesse grávida. -
1:37 - 1:39O que esse tipo de estresse,
-
1:39 - 1:41particularmente durante a minha gravidez,
-
1:41 - 1:43que tipo de impacto ele poderia causar
-
1:43 - 1:45na saúde do meu feto em desenvolvimento?
-
1:46 - 1:49Provavelmente você não ficará
surpreso quando eu contar -
1:49 - 1:52que esse tipo de estresse
durante a gravidez não é bom. -
1:52 - 1:56Ele pode até levar o corpo
a iniciar o parto cedo demais, -
1:56 - 1:58porque, de modo geral, o estresse comunica
-
1:58 - 2:02que o útero não é mais
um lugar seguro para a criança. -
2:02 - 2:06O estresse durante a gravidez é ligado
a coisas como hipertensão arterial -
2:06 - 2:07e baixo peso da criança ao nascer,
-
2:07 - 2:10podendo causar uma série
de desafios de saúde -
2:10 - 2:12que tornam o parto muito mais perigoso
-
2:12 - 2:14tanto para os pais quanto para a criança.
-
2:15 - 2:18Claro que o estresse, especialmente
no nosso estilo de vida moderno, -
2:18 - 2:20é uma experiência
um tanto universal, certo? -
2:21 - 2:23Talvez você nunca tenha
dado uma palestra no TED, -
2:23 - 2:26mas enfrentou uma grande
apresentação no trabalho, -
2:26 - 2:27uma repentina perda de emprego,
-
2:27 - 2:28uma grande prova,
-
2:28 - 2:31um conflito acalorado
com um membro da família ou amigo. -
2:32 - 2:35Mas acontece que o tipo
de estresse que vivenciamos, -
2:35 - 2:38e se estamos aptos a permanecer
num estado relaxado por tempo suficiente -
2:38 - 2:40para manter nossos corpos funcionando bem,
-
2:40 - 2:43depende muito de quem nós somos.
-
2:43 - 2:47Cada vez mais pesquisas mostram
-
2:47 - 2:49que pessoas que sofrem mais discriminação
-
2:49 - 2:51têm mais chance de ter saúde precária.
-
2:52 - 2:54Mesmo a ameaça de discriminação,
-
2:54 - 2:58como a preocupação de poder ser parado
pela polícia enquanto está dirigindo, -
2:58 - 3:01pode ter um efeito negativo na sua saúde.
-
3:03 - 3:05O professor de Harvard,
Dr. David Williams, -
3:05 - 3:09que deu início às ferramentas
que provaram essas correlações, -
3:09 - 3:12diz que os grupos mais marginalizados
da nossa sociedade -
3:12 - 3:16sofrem mais discriminação
e têm mais impactos na sua saúde. -
3:17 - 3:20Eu me interesso por essas questões
há mais de uma década. -
3:20 - 3:23Eu me interessei pela saúde materna
-
3:23 - 3:25quando uma trajetória
fracassada na medicina -
3:25 - 3:29me levou a buscar outras formas
de ajudar pessoas grávidas. -
3:29 - 3:30Eu me tornei uma doula,
-
3:30 - 3:34uma pessoa leiga, treinada para dar apoio
a pessoas durante a gravidez e o parto. -
3:35 - 3:37E como sou latina e falo espanhol,
-
3:37 - 3:41no meu primeiro trabalho voluntário
num hospital público na Carolina do Norte, -
3:41 - 3:43vi claramente como raça e classe social
-
3:43 - 3:46impactavam as experiências
das mulheres que eu assistia. -
3:47 - 3:50Se olharmos as taxas de enfermidade
-
3:50 - 3:52durante gravidez e parto,
-
3:52 - 3:55veremos claramente o padrão
descrito pelo Dr. Williams. -
3:56 - 3:58Mulheres afro-americanas, particularmente,
-
3:58 - 4:01têm uma experiência totalmente
diferente das mulheres brancas, -
4:01 - 4:04no que diz respeito a seus bebês
nascerem saudáveis ou não. -
4:04 - 4:07Em algumas partes dos EUA,
especialmente no extremo sul, -
4:07 - 4:10as taxas de mortalidade materna
e infantil para mulheres negras -
4:10 - 4:14se aproximam, de fato,
às taxas da África subsaariana. -
4:15 - 4:19Nessas mesmas comunidades, as taxas
para mulheres brancas são quase zero. -
4:21 - 4:25Mesmo nacionalmente, as mulheres negras
são quatro vezes mais propensas a morrer -
4:25 - 4:28durante a gravidez e o parto
que mulheres brancas. -
4:28 - 4:31Quatro vezes mais propensas a morrer.
-
4:31 - 4:33Elas também têm duas vezes mais chances
-
4:33 - 4:36de seus bebês morrerem
antes do primeiro ano de vida -
4:36 - 4:37do que bebês brancos.
-
4:37 - 4:39E têm duas a três vezes mais chances
-
4:39 - 4:42de dar à luz muito cedo,
ou de dar à luz bebês magros demais: -
4:42 - 4:44um sinal de desenvolvimento insuficiente.
-
4:45 - 4:49Mulheres nativas também são mais propensas
a terem taxas mais altas desses problemas -
4:49 - 4:50do que mulheres brancas,
-
4:50 - 4:53assim como certos grupos de latinas.
-
4:53 - 4:56Na última década como doula,
tornei-me jornalista e blogueira -
4:56 - 4:58e tenho tentado alertar
-
4:58 - 5:01sobre como são diferentes
as experiências das mulheres de cor, -
5:01 - 5:03particularmente mulheres negras,
-
5:03 - 5:05quando se trata de gravidez
e nascimento nos EUA. -
5:05 - 5:08Quando conto às pessoas
sobre essas estatísticas terríveis, -
5:08 - 5:10sou geralmente confrontada
com o pressuposto -
5:10 - 5:14de que isso se deve à pobreza
ou à falta de acesso a cuidados. -
5:14 - 5:18Mas acontece que nenhuma
dessas coisas explica a história inteira. -
5:18 - 5:22Mesmo mulheres negras de classe média
têm resultados muito piores -
5:22 - 5:25do que suas equivalentes
brancas de classe média. -
5:25 - 5:28Na verdade, a desigualdade
aumenta entre esse grupo. -
5:29 - 5:32Enquanto o acesso à assistência
ainda é, definitivamente, um problema, -
5:32 - 5:36mesmo mulheres de cor que recebem
o tratamento pré-natal recomendado -
5:36 - 5:37ainda sofrem desses índices altos.
-
5:38 - 5:40Então voltamos ao caminho
-
5:40 - 5:44da discriminação para o estresse,
para a saúde precária. -
5:44 - 5:49Isso começa a pintar um cenário que muitas
pessoas de cor sabem que é verdade: -
5:49 - 5:51o racismo está, de fato,
nos deixando doentes. -
5:52 - 5:54Ainda soa como exagero?
-
5:54 - 5:58Considere isto: imigrantes,
particularmente negros e latinos, -
5:58 - 6:02possuem, na realidade, uma saúde melhor
logo que chegam aos EUA. -
6:02 - 6:06Mas quanto mais tempo eles permanecem
neste país, pior se torna a saúde deles. -
6:06 - 6:08Pessoas como eu,
-
6:08 - 6:11nascida nos Estados Unidos
de pais imigrantes cubanos, -
6:11 - 6:14na verdade têm mais chance de ter
saúde pior do que a dos avós. -
6:15 - 6:17É o que pesquisadores chamam
de "paradoxo dos imigrantes" -
6:17 - 6:20e ilustra bem que há algo
no meio ambiente dos EUA -
6:20 - 6:22que está nos deixando doentes.
-
6:23 - 6:24Veja bem:
-
6:24 - 6:27o problema de o racismo estar
deixando pessoas de cor doentes, -
6:27 - 6:30especialmente mulheres negras
e bebês, é vasto. -
6:30 - 6:32Poderia passar todo meu tempo
com você falando sobre isso, -
6:32 - 6:36mas não vou, porque quero
contar uma solução. -
6:36 - 6:40E as boas novas são: é uma solução
que não é particularmente cara, -
6:40 - 6:43e não requer nenhum tratamento caro
com fármacos ou novas tecnologias. -
6:43 - 6:46A solução é chamada de "O jeito de JJ".
-
6:47 - 6:49Conheçam Jennie Joseph.
-
6:49 - 6:52Ela é uma parteira em Orlando
e arredores, na Flórida, -
6:52 - 6:55que tem atendido mulheres
grávidas por mais de uma década. -
6:55 - 6:58Naquilo que ela chama
de clínica de fácil acesso, -
6:58 - 7:02Jennie e seu time provêm cuidado pré-natal
para mais de 600 mulheres por ano. -
7:03 - 7:08Suas clientes, cuja maioria
é negra, haitiana e latina, -
7:08 - 7:09dão à luz no hospital local.
-
7:10 - 7:14Mas, ao prover cuidado
pré-natal acessível e respeitoso, -
7:14 - 7:16Jennie conseguiu algo notável:
-
7:16 - 7:21quase todas as suas clientes dão à luz
bebês saudáveis e a termo. -
7:21 - 7:24Seu método é enganadoramente simples.
-
7:24 - 7:27Jennie diz que todas as suas consultas
começam no balcão de recepção. -
7:27 - 7:31Cada membro do seu time, em todo o tempo
em que uma mulher está na sua clínica, -
7:31 - 7:33é tão acolhedor quanto possível.
-
7:33 - 7:36Ninguém é rejeitado
devido à falta de recursos. -
7:36 - 7:40O jeito de JJ é fazer a verba dar certo,
não importando os obstáculos. -
7:40 - 7:43Ninguém é castigado
por chegar tarde às suas consultas. -
7:43 - 7:45Ninguém é denegrido ou menosprezado.
-
7:46 - 7:50A sala de espera de Jennie parece mais
a sala da sua tia do que uma clínica. -
7:50 - 7:53Ela chama esse espaço
de "uma sala de aula disfarçada". -
7:54 - 7:56Com as cadeiras felpudas
arranjadas em círculo, -
7:56 - 7:58mulheres esperam pelas consultas
-
7:58 - 8:00em conversas individuais
com um educador da equipe, -
8:00 - 8:02ou em aulas de pré-natal em grupo.
-
8:03 - 8:05Quando, por fim, você
é chamada para a consulta, -
8:05 - 8:09é cumprimentada pela Alexis ou Trina,
duas das assistentes médicas da Jennie. -
8:09 - 8:13Ambas são jovens, afro-americanas e mães.
-
8:13 - 8:15A abordagem delas é casual e amigável.
-
8:15 - 8:17Durante uma visita,
-
8:17 - 8:20observei Trina conversando
com uma jovem que em breve seria mãe, -
8:20 - 8:22enquanto media sua pressão arterial.
-
8:22 - 8:26Essa mãe latina estava tendo dificuldade
de se alimentar por causa da náusea. -
8:26 - 8:29Enquanto Trina esvaziava
o insuflador, ela dizia: -
8:29 - 8:31"Vamos avaliar uma mudança
da sua medicação, certo? -
8:31 - 8:33Não podemos deixá-la sem comer".
-
8:34 - 8:38Esse "nós" é, de fato, um aspecto
realmente crucial do modelo da Jennie. -
8:38 - 8:40Ela vê sua equipe
como parte de um time -
8:40 - 8:44que, em conjunto com a mulher
e sua família, têm um objetivo: -
8:44 - 8:47levar a mulher a uma gravidez
a termo com um bebê saudável. -
8:47 - 8:51Jennie diz que Trina e Alexis
são o centro do seu modelo de cuidado -
8:51 - 8:55e que o papel dela como profissional
da saúde é apenas apoiar o trabalho delas. -
8:55 - 8:57Trina passa grande parte
do dia no celular, -
8:57 - 9:00trocando mensagens com clientes
sobre todo tipo de coisas. -
9:00 - 9:04Uma mulher perguntou se a medicação
que lhe foi prescrita no hospital -
9:04 - 9:06podia ser tomada durante a gravidez.
-
9:06 - 9:08A resposta era não.
-
9:08 - 9:12Outra mulher mandou mensagem com fotos
de um bebê nascido sob cuidados da Jennie. -
9:13 - 9:16Por fim, quando você finalmente é chamada
para ver a profissional da saúde, -
9:16 - 9:18você já tirou o peso das costas
na sala de espera, -
9:18 - 9:21e já fez seu próprio teste
de urina no banheiro. -
9:21 - 9:24Isso é uma grande mudança
do modelo tradicional de medicina, -
9:24 - 9:29porque coloca a responsabilidade
e informação de volta nas mãos da mulher. -
9:29 - 9:32Em vez de um contexto médico,
no qual você possa ser castigada -
9:32 - 9:35por não estar seguindo
as recomendações do profissional, -
9:35 - 9:38o tipo de contexto frequente
a mulheres de baixa renda, -
9:38 - 9:41o modelo da Jennie
é tão acolhedor quanto possível. -
9:41 - 9:44E esse apoio provê
um amortecedor essencial -
9:44 - 9:49ao estresse do racismo e da discriminação
que confrontam essas mulheres todo dia. -
9:50 - 9:53Mas aqui está a melhor
coisa sobre o modelo da Jennie: -
9:53 - 9:56ele tem sido incrivelmente bem-sucedido.
-
9:56 - 9:58Lembra-se das estatísticas que mostrei,
-
9:58 - 10:01que mulheres negras têm mais
chance de dar à luz muito cedo, -
10:01 - 10:03de dar à luz bebês
com baixo peso ao nascer, -
10:03 - 10:07e até de morrer devido
a complicações da gravidez e parto? -
10:07 - 10:11Bom, o método de JJ eliminou quase
que por completo esses problemas, -
10:11 - 10:13começando com o que Jennie
chama de "bebês magros". -
10:13 - 10:16Ela tem conseguido levar
quase todas suas clientes a termo -
10:16 - 10:19com bebês saudáveis
e corpulentos como este. -
10:20 - 10:22Audiência: Oh!
-
10:22 - 10:27Miriam Zoila Pérez: Esta menina nasceu
junho passado, de uma cliente de Jennie. -
10:28 - 10:31Uma população similar
de mulheres na área de Jennie -
10:31 - 10:33que deu à luz no mesmo hospital
em que as clientes dela deram -
10:33 - 10:36tinha três vezes mais chance de dar à luz
-
10:36 - 10:39um bebê abaixo de um peso saudável.
-
10:39 - 10:42Jennie está fazendo progresso
no que tem sido visto por décadas -
10:42 - 10:44como um problema quase que intrátavel.
-
10:45 - 10:47Alguns de vocês podem estar pensando
-
10:47 - 10:49que toda a atenção individual
que o Jeito de JJ requer -
10:49 - 10:52deve ser muito cara
para ser aplicada em escala. -
10:52 - 10:53Bom, você estaria errado.
-
10:53 - 10:57A consulta com o profissional da saúde
não é o centro do modelo de Jennie, -
10:57 - 10:58e por uma boa razão.
-
10:58 - 11:01Essas consultas são caras,
e a fim de manter seu modelo, -
11:01 - 11:04ela tem que atender muitas clientes
para cobrir os custos. -
11:04 - 11:07Mas Jennie não tem que passar
muito tempo com cada mulher, -
11:07 - 11:12se cada membro do seu time puder
providenciar o apoio, informação -
11:12 - 11:14e cuidado de que suas clientes precisam.
-
11:15 - 11:18A beleza do modelo de Jennie
é que ela acredita, de fato, -
11:18 - 11:21que ele pode ser implementado
praticamente em qualquer centro de saúde. -
11:21 - 11:24É uma revolução no atendimento
só esperando para acontecer. -
11:25 - 11:28Esses problemas que compartilhei
com vocês são grandes. -
11:28 - 11:31Eles vêm de longas histórias
de racismo e preconceito social, -
11:31 - 11:34de uma sociedade baseada em raça
e estratificação de classes. -
11:34 - 11:38Eles envolvem mecanismos psicológicos
elaborados destinados a nos proteger, -
11:38 - 11:41que, quando superestimulados,
na verdade, nos deixam doentes. -
11:41 - 11:44Mas se há uma coisa que aprendi
do meu trabalho como doula, -
11:44 - 11:48é que um pouquinho de apoio
incondicional pode realmente ir longe. -
11:48 - 11:50A história mostra que as pessoas
são incrivelmente resilientes, -
11:50 - 11:52e embora não possamos erradicar o racismo
-
11:52 - 11:55ou o estresse que resulta
dele de um dia para o outro, -
11:55 - 11:58nós podemos justamente
criar ambientes que aliviam -
11:58 - 12:01o que pessoas de cor
vivenciam diariamente. -
12:01 - 12:04E durante a gravidez, esse alívio
pode ser uma ferramenta incrível, -
12:04 - 12:06para mudar o impacto do racismo,
-
12:06 - 12:08para as futuras gerações.
-
12:08 - 12:09Obrigada.
-
12:09 - 12:11(Aplausos)
- Title:
- Como o racismo prejudica mulheres grávidas, e o que pode ajudar
- Speaker:
- Miriam Zoila Pérez
- Description:
-
O racismo está deixando as pessoas doentes, especialmente mulheres negras e bebês, diz Miriam Zoila Pérez. A doula que se tornou jornalista fala sobre a relação entre raça, classe e doença e nos conta sobre um programa de cuidados pré-natais extremamente compassivo que pode aliviar mulheres grávidas do estresse que pessoas de cor sofrem todos os dias.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 12:25
Leonardo Silva edited Portuguese, Brazilian subtitles for How racism harms pregnant women -- and what can help | ||
Claudia Sander accepted Portuguese, Brazilian subtitles for How racism harms pregnant women -- and what can help | ||
Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for How racism harms pregnant women -- and what can help | ||
Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for How racism harms pregnant women -- and what can help | ||
Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for How racism harms pregnant women -- and what can help | ||
Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for How racism harms pregnant women -- and what can help | ||
Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for How racism harms pregnant women -- and what can help | ||
Nicole Kleiber edited Portuguese, Brazilian subtitles for How racism harms pregnant women -- and what can help |