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A Arte em Questão 3 : BOTTICELLI - O Nascimento de Vénus

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    A Arte...
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    ... em questão
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    Uma chuva de rosas
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    Um gesto pudico
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    Um rosto pensativo
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    Um quadro de Sandro Botticelli
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    Um dos nus míticos da história da pintura?
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    Não é só isso,
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    um nu como o olhar do homem já não via há mil anos:
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    em tamanho real, gracioso, frontal e direto.
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    Depois de séculos em que a nudez foi sinónimo
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    de humilhação ou de vício
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    e a beleza alvo de suspeita
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    ei-los revelados e idolatrados sob os traços
    da deusa do Amor.
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    Com um tal louvor ao corpo e à graça feminina,
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    o homem humanista da Renascença entrava
    na modernidade.
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    Um ícone?
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    ... ou um cliché?
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    À força de ver e rever esta cena reproduzida
    até à náusea,
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    quase que temos mais vontade de a ver desaparecer,
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    do que perder tempo a observá-la!
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    Veríamos, então, para lá da calma
    e da doçura aparentes,
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    estes equilíbrios instáveis,
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    esta agitação frenética,
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    e este desenho seco e cortante...
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    ... notaríamos que o corpo alongado,
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    com uma cabeleira desmesurada
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    não tem nada da solidez massiva do Antigo
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    e que o rosto melancólico e ausente,
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    parece-se mais com os manequins contemporâneos
    de expressão entediada
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    do que com as lascivas Vénus que se seguirão.
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    Então: deusa da Renascença ou Madona medieval?
  • 1:51 - 1:57
    Imagem de emancipação ou ideal masculino
    estereotipado?
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    Quem é verdadeiramente esta mulher?
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    BOTTICELLI: "O Nascimento de Vénus"
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    "Este obscuro objeto do desejo"
  • 2:05 - 2:07
    Parte 1: "O peso das palavras, o choque das imagens."
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    A resposta parece evidente:
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    é Vénus, no exato momento do seu nascimento!
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    bela...
  • 2:13 - 2:15
    escondendo desajeitadamente a sua nudez...
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    ... envolta nos seus atributos:
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    a concha, sobre a qual nasce no meio das ondas,
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    e as rosas.
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    À sua esquerda, Zéfiro, o deus do vento oeste,
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    com as bochechas inchadas de ar,
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    e a sua companheira Aura, o vento da primavera.
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    Empurram a concha para a margem...
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    ...onde uma mulher se apressa a vesti-la com
    uma capa cor de rosa
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    salpicada de violetas.
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    É uma das Horas,
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    as deusas das estações, sem dúvida a Primavera.
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    Mas esta Vénus provém diretamente da Antiguidade:
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    Efectivamente, Botticelli transcreve fielmente uma descrição do "Nascimento de Vénus" de Poliziano,
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    seu contemporâneo.
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    Mas o texto inspira-se no romano Plínio, o Velho,
    que descreve...
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    um fresco lendário sobre Vénus. pintado por Apeles,
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    o maior pintor da Antiguidade,
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    para Alexandre, o Grande!
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    É impossível encontrar filiação mais prestigiante,
    tanto para o pintor,
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    como para os mecenas: os Médicis.
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    Eles fornecem precisamente a Botticelli
    a segunda fonte de inspiração antiga:
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    a cópia romana da Vénus, de Praxísteles,
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    um nu lendário tão belo que um jovem
    se apaixonou por ela
  • 3:35 - 3:37
    e tentou unir-se com ela, carnalmente!
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    O "Nascimento de Vénus" parece, por isso,
    representativo do espírito da Renascença:
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    o abandono do "obscurantismo medieval"
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    graças à descoberta do Antigo.
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    Contudo, se compararmos a tela com outras
    obras-primas que Botticelli tinha diante de si,
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    somos surpreendidos por um desvio:
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    enquanto os seus colegas se deixavam
    seduzir pela perspetiva,
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    a do "Nascimento de Vénus" é sumária:
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    nenhuma perda de contraste progressivo
    para criar a impressão de afastamento
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    e as personagens têm o aspeto de figuras de papel
    recortadas e depois coladas sobre um fundo.
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    Depois, enquanto os seus contemporâneos
    procuram tornar as figuras vivas
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    escondendo os contornos,
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    Botticelli delineia-as meticulosamente.
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    Enfim, Vénus difere do seu modelo:
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    - pescoço e rosto muito alongados
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    - ombros menos largos
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    - ventre mais redondo...
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    E não respeita o sacrossanto cânone
    das proporções antigas:
  • 4:43 - 4:48
    - a medida do peito que deve servir de padrão
    para o conjunto das proporções
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    - alonga-se ou diminui incessantemente
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    Quanto à "estabilidade antiga",
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    ela deu lugar a um desequilíbrio improvável.
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    Esconder-nos-ia Vénus as suas verdadeiras origens?
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    Parte 2 : "A arte do seu tempo"
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    Botticelli não podia revelar aos seus contemporâneos
    toda a beleza de Vénus
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    com o raro material antigo que tinha à sua disposição.
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    Ele vai apropriar-se dos estilos ainda em voga
    em Florença neste final do século XV.
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    O da tapeçaria medieval do Norte,
    muito apreciado pelos Médecis.
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    As personagens destacam-se como arabescos...
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    e a perspetiva do "Nascimento de Vénus"
    provêm desse meio
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    em que a materialidade do suporte torna
    muito difícil a expressão de profundidade.
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    Reapropriação da ourivesaria, arte tipicamente medieval
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    que queimava os seus últimos cartuchos.
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    Botticelli tinha uma formação inicial de ourives,
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    o que explica a precisão cortante do seu desenho
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    e o qualificativo de viril que adquiriu.
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    A virilidade designava, então, aquele que se
    destacava no seu domínio...
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    para o pintor é o seu virtuosismo...
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    e em 1485, em Florença, é o do
    desenho claro e preciso.
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    Boticelli é o Mestre nisso!
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    Enfim, o nu não é antigo, mas gótico:
  • 6:18 - 6:20
    - longa cabeleira
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    - corpo mais alongado
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    - os músculos deram lugar às ancas mais largas
  • 6:26 - 6:28
    - os seios diminuem de volume
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    "Vénus" seria um nu neo-medieval?
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    Pela forma, sim, mas certamente, não pelo tema:
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    A Idade Média limitava o nu às duas
    representações da Bíblia:
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    - por vezes, o desabrochar da inocência
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    - mas mais frequentemente, a vergonha
    que decorre do pecado.
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    "Vénus" poderia ser a versão moderna deste nu
    da inocência e da pureza:
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    - gestos de pudor
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    - rosto pensativo e absorto,
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    - o mesmo da Virgem Maria,
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    a deusa dos cristãos!
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    E os maiores filósofos da época cobrem-na
    de virtudes:
  • 7:10 - 7:12
    ela é temperança e honestidade...
  • 7:12 - 7:14
    ...encanto e esplendor!
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    A época está, pois, numa tentativa curiosa de
    conciliação entre religião católica e deuses pagãos...
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    ... que resulta em seriíssimos tratados de astrologia...
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    ... e num verdadeiro culto de Vénus.
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    Oferecem-se às jovens mamãs
    quadros de parturientes
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    em que a deusa domina os homens,
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    que ficam como que hipnotizados.
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    Desde logo, "o Nascimento de Vénus", que se supõe
    ter sido um presente de casamento,
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    poderia ser uma «super-versão»
    exteriorizada destes nus
  • 7:53 - 7:56
    dissimulados no interior dos cofres de casamento,
  • 7:56 - 7:59
    supostamente benéficos ao casal,
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    para excitar o desejo,
  • 8:00 - 8:04
    ou ainda, para influenciar a beleza
    dos futuros bebés!
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    E o próprio quadro argumenta a favor de um impacto fortemente sensual:
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    - o enlace improvável das pernas dos
    "Zéfiros lascivos"
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    - a agitação das longas cabeleiras
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    - o vento que modela o vestido da Hora no seu corpo, em pregas sugestivas.
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    A agitação e o movimento habitam o quadro!
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    Movimento, que se torna para os artistas renascentistas
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    um meio privilegiado de evocar a alegria,
  • 8:43 - 8:44
    a embriaguez,
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    e a sensualidade.
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    Enfim, quando Botticelli quer fazer nus desprovidos
    de sensualidade, ele consegue-o muito bem:
  • 8:54 - 8:57
    como esta "Verdade" enfadonha, alongada,
    sem volume,
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    presente na "A calúnia de Apeles"
  • 8:59 - 9:03
    ou nesta "Santa Zenóbia", corcunda e disforme.
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    Nem antiga nem medieval, esta cena é típica
    da Renascença florentina,
  • 9:10 - 9:13
    do seu gosto pelo louvor da vida e dos sentidos...
  • 9:13 - 9:14
    ...deixa misturar alegremente...
  • 9:14 - 9:17
    ...a religião cristã e a superstição pagã...
  • 9:17 - 9:20
    ...a idealização e a sensualidade carnal.
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    No entanto, apenas uma dúzia de anos mais tarde,
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    a tela afundou-se no esquecimento,
    durante mais de três séculos!
  • 9:29 - 9:30
    Parte 3: "A dupla vida de Vénus"
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    1494...
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    Florença torna-se brutalmente uma "ditadura teocrática"
  • 9:39 - 9:42
    dirigida por um pregador, Savonarola,
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    que vê com maus olhos os nus pagãos.
  • 9:45 - 9:47
    Botticelli faz um mea culpa oficial
  • 9:47 - 9:49
    antes de voltar a pintar cenas bíblicas.
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    Vénus escapa da destruição...
  • 9:53 - 9:56
    ...mas não pelo facto de Botticelli ter deixado
    de estar na moda em vida...
  • 9:56 - 10:00
    ...e de não voltar a receber uma única encomenda
    nos últimos dez anos da sua vida.
  • 10:01 - 10:03
    Os pintores que importam, doravante...
  • 10:03 - 10:07
    ...são aqueles que rompem definitivamente
    com o estilo medieval
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    tratando o corpo como um volume com um
    contorno contínuo dos mais realistas.
  • 10:12 - 10:15
    E as audácias do "Nascimento de Vénus"
    tornam-se rapidamente ultrapassadas:
  • 10:16 - 10:19
    a imitação da pele torna-se impressionante
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    a deusa pode, doravante, oferecer-se
    com toda a simplicidade,
  • 10:24 - 10:26
    num interior senhorial
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    encarando mesmo o espetador!
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    Ela tornar-se-á então, cada vez mais pesada
  • 10:34 - 10:37
    em poses sugestivas
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    coberta de jóias
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    e assumindo ares, por vezes, mais de uma cortesã
    do que de uma deusa.
  • 10:43 - 10:45
    A representação de Botticelli está bem longe
  • 10:45 - 10:49
    e terá de esperar pelo século XIX
    para ter a sua vingança.
  • 10:50 - 10:52
    O século é esquizofrénico:
  • 10:52 - 10:54
    nunca se pintaram tantos nus femininos...
  • 10:54 - 10:58
    ...enquanto se persistia em sublinhar que era preciso vê-los como arte,
  • 10:58 - 11:00
    de maneira desinteressada,
  • 11:00 - 11:06
    «com a pureza das crianças que brincam nuas,
    pele com pele, sem se perturbarem».
  • 11:07 - 11:10
    O corpo feminino deve permanecer casto,
    sem alusões sexuais...
  • 11:10 - 11:14
    ...enquanto que o desejo é transferido para as
    personagens que gravitam em seu redor.
  • 11:15 - 11:16
    Lamentável fracasso:
  • 11:18 - 11:20
    as cenas tornam-se francamente ridículas
  • 11:21 - 11:23
    enquanto os olhos revirados,
  • 11:23 - 11:26
    um movimento da anca,
  • 11:26 - 11:29
    lembram sem cessar que estes nus "sem sexo"
  • 11:29 - 11:33
    são panelas de pressão prontas a explodir
    pelo excesso de sensualidade!
  • 11:37 - 11:38
    É demais!
  • 11:38 - 11:40
    Um grupo de artistas e de intelectuais ingleses
  • 11:40 - 11:43
    decide procurar no passado o germe
    desta decadência.
  • 11:44 - 11:46
    Rafael é apontado com o dedo:
  • 11:46 - 11:49
    o seu desdém pela simplicidade e pela verdade,
  • 11:49 - 11:51
    o seu gosto pelas poses pomposas,
  • 11:51 - 11:53
    são denunciados!
  • 11:54 - 11:59
    Com que entusiasmo é que eles redescobrem o
    Quattrocento e, especialmente, Botticelli!
  • 11:59 - 12:01
    A doce simplicidade das cenas
  • 12:02 - 12:04
    dos corpos
  • 12:04 - 12:06
    os gestos contidos
  • 12:07 - 12:10
    os rostos melancólicos e absortos.
  • 12:11 - 12:15
    Para eles, esta Vénus, hesitante e tímida
  • 12:15 - 12:17
    é bela porque não se inspira no desejo,
  • 12:17 - 12:19
    mas na ternura.
  • 12:19 - 12:22
    No final do século ouve-se falar do caso:
  • 12:22 - 12:26
    as reproduções do "Nascimento de Vénus"
    invadem as casas britânicas
  • 12:26 - 12:29
    e a Inglaterra vitoriana faz dela a sua representação padronizada do sexo:
  • 12:30 - 12:32
    uma mulher cheia de graça,
  • 12:32 - 12:35
    mas também com a contenção necessária à decência.
  • 12:36 - 12:39
    Foi o germe da última transformação de Vénus:
  • 12:39 - 12:42
    uma mulher com as medidas da fantasia,
  • 12:42 - 12:44
    e de onde parece exluído qualquer pensamento.
  • 12:44 - 12:49
    Se Vénus suscita de novo o desejo carnal
    é como "mulher-objeto"
  • 12:49 - 12:52
    destinada a satisfazer as fantasias do homem.
  • 12:52 - 12:56
    Foi apenas pelo jogo de palavras com
    Shell, a concha,
  • 12:56 - 12:59
    que Alain Jacquet transforma "Vénus"
    em bomba de gasolina.
  • 13:00 - 13:03
    Foi também para mostrar que ela se tornou
    um objeto utilitário
  • 13:03 - 13:05
    destinado a satisfazer os desejos do homem.
  • 13:10 - 13:12
    Para compreender quem é esta mulher,
  • 13:12 - 13:14
    é necessário, portanto, ultrapassar o cliché
  • 13:14 - 13:16
    e a reconstrução histórica
  • 13:17 - 13:19
    para voltar às suas origens.
  • 13:19 - 13:25
    Descobre-se então o poder sedutor que
    uma tal figura pôde exercer:
  • 13:25 - 13:27
    um ideal já universal da beleza
  • 13:27 - 13:31
    acompanhado pela celebração
    do nascimento e da vida.
  • 13:33 - 13:36
    Próximo episódio: "Maria Antonieta e os seus filhos."
  • 13:36 - 13:38
    "O fracasso de um 'plano de comunicação' ".
  • 13:38 - 13:44
    Mais informações em: www.canal-educatif.fr
  • 13:45 - 13:48
    Escrito e realizado por:
  • 13:48 - 13:51
    Produzido por:
  • 13:51 - 13:54
    Consultor científico:
  • 13:54 - 13:57
    Este filme existe graças ao apoio de mecenas (porque não você?) e do Ministério Francês da Cultura e da Comunicação.
  • 13:57 - 14:00
    Voz-off:
  • 14:00 - 14:03
    Montagem e videografismo:
  • 14:03 - 14:06
    Pós-produção e Som:
  • 14:06 - 14:09
    Seleção musical:
  • 14:09 - 14:12
    Música:
  • 14:12 - 14:15
    Agradecimentos:
    Tradução: Natália Ferreira e Isabel Vaz Belchior
  • 14:15 - 14:18
    Créditos fotográficos:
  • 14:18 - 14:18
    Uma produção CED
Title:
A Arte em Questão 3 : BOTTICELLI - O Nascimento de Vénus
Description:

Obrigado po nos ajudar a realizar as legendas. As versões finais das legendas serão depois importadas para uma versão HD do filme.

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Video Language:
French

Portuguese subtitles

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